sábado, 13 de dezembro de 2008

Conto de Natal

A mesma história, contada de forma diferente, por duas crianças do 3º ano de catequese:
O Segredo do alfaiate
Há muitos e muitos anos, em Helsínquia na Finlândia, vivia um homem chamado Noel que, em tempos, tinha sido o melhor alfaiate da cidade.
Esse homem, depois que a sua esposa Gertrudes e os seus dois filhos morreram com uma doença contagiosa que apareceu na cidade, desistiu de viver, deixando de trabalhar. Começou a andar pela cidade muito triste e até a procurar comida no lixo, rejeitando toda a ajuda que as pessoas lhe ofereciam.
No céu, a sua esposa e os seus filhos, vendo na tristeza que ele andava, rogavam a Deus por ele. Deus disse que as nuvens escuras do seu coração iam desaparecer no momento certo.
Um dia, andando pelas ruas da cidade, viu um menino que chorava em frente a uma loja de brinquedos. Então, Noel aproximou-se dele e perguntou-lhe porque chorava. O menino disse que nunca ia ter brinquedos bonitos porque era muito pobre. Noel comoveu-se com a história daquele menino e também começou a chorar. Andando pelas ruas da cidade, encontrou muitos brinquedos quebrados e logo pensou em consertá-los para fazer os meninos pobres muito felizes. Nesse momento, uma grande alegria inundou o seu coração e pensou em levar para casa todos aqueles brinquedos quebrados e oferecê-los, no Natal, aos meninos pobres, mas lembrou-se que não tinha ferramentas. Quando recolhia os brinquedos reparou numa caixa velha que estava no meio do lixo, que tinha tudo o que precisava para consertar os brinquedos. Levou tudo para a sua velha oficina e começou o seu trabalho, consertando todos os brinquedos e anotando o nome de cada menino pobre numa caderneta.
Chegou o dia de Natal e Noel tinha sete sacos cheios de brinquedos. Pegou no velho trenó que tinha, meteu os sacos e lá foi cumprir a sua tarefa.
No dia seguinte, quando os meninos acordaram, ficaram cheios de alegria porque, pela primeira vez, tiveram prendas em dia de Natal. No ano seguinte, Noel voltou a consertar todos os brinquedos quebrados para, no dia de Natal repetir o mesmo que tinha feito no ano anterior.
depois de ter distribuído os presentes pelos meninos pobres, Noel regressou à sua velha oficina e faleceu, sem que ninguém soubesse do acto maravilhoso que tinha feito.
Noel foi para o céu juntar-se à sua família e lá deu-se uma grande festa com os anjos. Deus disse a Noel que o que ele fez foi o maior acto de amor nunca visto, e disse: a partir de hoje, Noel, vais ajudar-me a falar ao coração das crianças para que elas tenham sempre muito amor e que Eu estou com elas. (Ana Sofia Salgueiro)
Era uma vez um homem chamado Noel. Ele era o melhor alfaiate da cidade. Os filhos e a mulher dele morreram e, então, ele desistiu de trabalhar e não tinha vontade de viver.
Um dia, foi a uma loja de brinquedos, viu uma criança pobrezinha a chorar porque não tinha brinquedos e, então, a mulher dele que estava no céu disse-lhe ao ouvido:
_ Noel, ajuda esta criança pobre.
E ele viu uma boneca que falava mas que não tinha nem um braço nem uma perna. Como não tinha materiais não a podia arranjar. Gertrudes, a mulher dele, pediu a Deus que lhe arranjasse materiais e depois apareceu ao Noel uma caixa castanha e ele foi lá ver o que era.
Abriu-a e eram materiais. Ele resolveu recolher os bonecos que estavam no chão e perguntou às pessoas quem era pobre e apontou numa lista. Depois, no Natal, tinha sete sacos cheios de brinquedos para os pobres. Não sabia como distribuí-los para não saberem que foi ele e, então, lembrou-se que tinha um trenó. E, no Natal, foi às casas dos pobres e distribuiu os brinquedos. No ano seguinte, fez o mesmo.
Ele foi para o céu e ficou feliz com a família e disse a Deus se podia ajudá-lo a dizer às crianças que não eram pobres, para darem coisas aos pobrezinhos. (Duarte Oliveira)

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