segunda-feira, 18 de julho de 2011

Oração para o tempo de férias


Senhor, seja este o tempo
de nos relançarmos em aliança mais pura com o real
convictos daquilo que a hospitalidade
paciente e fraterna do mundo
em nós revela.

Que saibamos apreciar a imediatez flagrante em que a vida se dá,
mas também as suas camadas profundas, escondidas, quase geológicas.
Que no instante e na duração saibamos escutar,
hoje e sempre,
o vivo, o desperto, o fremente
e o seu esperançoso trabalho.

Recebe, de nós,
a aurora e o verde azulado dos bosques.
Recebe o silêncio intacto dos espaços.
Recebe a música oceânica do vento.
Mas recebe igualmente a marcha desencontrada da história,
o desenho inacabado da nossa conversa terrena,
esta espécie de parto que,
entre dor e alegria,

nos une.

Sejam os nossos quotidianos gestos
mergulhados na vivacidade da troca,
abertos ao que de todos os pontos
da humanidade e do mundo converge,
impelido pelo teu Espírito.

Que a frágil chama de amor hoje acesa
Ilumine tudo por dentro:
desde o coração da menor partícula
à vastidão das leis mais universais.
E tão naturalmente invada
cada elemento, cada mola, cada liame,
florescendo e amadurecendo
toda a vida que em nós vai germinar.

José Tolentino Mendonça
[Fonte: Agência Ecclesia]

domingo, 3 de julho de 2011

Passeio/convívio









Ontem tivemos o nosso passeio de catequistas e grupo coral.


Saímos de Real às 7.30h em direcção a Montalegre, passando por aldeias típicas desta região, como Paradela, Outeiro e Paredes do Rio. Aqui, vimos moinhos, o forno comunitário, a mercearia, a Igreja de Sto António, casas de granito e as ruelas onde as marcas da passagem de animais eram bem visíveis.


O almoço piquenique foi no Parque da Paróquia de Montalegre, muito fresco, limpo e agradável. Aí, todos desfrutaram do espaço de diversas formas: futebol, descanso, passeio, conversa...


Seguimos para a Vila, onde visitámos o Ecomuseu Padre Fontes e assistimos a um vídeo sobre o trabalho, os produtos e as tradições desta região barrosã.


De seguida, fomos a Pitões das Júnias ver as cascatas e o mosteiro (em ruínas). Aqui foi necessário percorrer longos e difíceis caminhos, mas a vontade e a coragem prevaleceram.


Esperava-nos o lanche com bebidas refrescantes.


A viagem prosseguiu com regresso ao ponto de partida, terminando assim este magnífico passeio de belas paisagens, deste nosso Portugal.


Foi um dia vivido em comunhão, em alegria e animação.